A assessoria do deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM) esclareceu que a emenda responsável por alterar as regras da consignação em folha de pagamento no INSS partiu da esquerda, e não do parlamentar. A medida foi incluída durante a tramitação de projeto relatado por Alberto Neto, em meio à pandemia da Covid-19.
A proposta foi apresentada pelo deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG) e contou com o apoio de Wolney Queirós (PDT-PE), Danilo Cabral (PSB-PE) e Enio Verri (PT-PR). Diante do contexto de crise sanitária e isolamento social, a emenda foi considerada razoável à época, desde que mantido o recadastramento obrigatório dos aposentados — uma exigência que visava proteger os beneficiários contra abusos.
A alteração, no entanto, abriu brechas para o que mais tarde se transformou em um dos maiores escândalos de fraudes no INSS, com descontos associativos não autorizados afetando milhares de aposentados e pensionistas.
Capitão Alberto Neto, que já vinha denunciando o problema desde 2023, apresentou requerimentos de informação, cobrou ações do Ministério da Previdência e é signatário da CPI e da CPMI do INSS, que buscam investigar e responsabilizar os envolvidos no esquema fraudulento.
Além da atuação parlamentar, Alberto Neto defende a criação de um programa emergencial de reembolso automático às vítimas e o endurecimento das regras de controle.
“Reafirmamos o compromisso do deputado com a verdade, a ética e a proteção dos aposentados do Brasil. A omissão do governo atual diante das fraudes é inaceitável, e a resposta precisa ser firme e imediata”, conclui a nota da assessoria.

