São Paulo – Diogo Vieira de Andrade, conhecido como “Diogo Pororoca”, foi preso nesta terça-feira (2) pela Polícia Civil de São Paulo, acusado de uma tentativa de assassinato que teria ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
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Pororoca teria se aproximado por trás da vítima, apontado uma arma a poucos centímetros da cabeça dela e efetuado um disparo. O tiro, no entanto, atingiu apenas de raspão.
A prisão foi resultado de uma solicitação feita à Justiça pela Delegacia de Facções Criminosas do Departamento de Investigações Criminais (Deic), responsável pelo caso.
Segundo as investigações, o crime ocorreu em 28 de maio, em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. A vítima conseguiu fugir e procurou atendimento em um pronto-socorro.
Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança instaladas em um comércio próximo ao local do crime.
A identidade do atirador foi confirmada após o depoimento de uma testemunha, que, temendo por sua segurança, solicitou proteção policial. Essa pessoa reconheceu Diogo Pororoca nas imagens e colaborou com a polícia.
O histórico criminal de Pororoca inclui ligação direta com o PCC. Pouco tempo antes da tentativa de homicídio, ele havia deixado a prisão, onde teve um desentendimento com um agente penitenciário.
De acordo com o depoimento do servidor, o detento afirmou pertencer à facção e teria feito ameaças: “Aqui dentro você manda, mas lá fora quem manda sou eu. Quando sair, vou te matar!”, teria dito.
Além disso, Diogo já foi preso anteriormente por tráfico de drogas. Ele foi flagrado com grande quantidade de entorpecentes, um tijolo de maconha, outro de cocaína e 43 porções de maconha já embaladas para comercialização.
A apreensão ocorreu após denúncias de que ele comandava três pontos de venda de drogas em Carapicuíba.
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