Mundo – Uma ação sem precedentes chocou Israel na manhã deste sábado (7), quando dezenas de combatentes do Hamas se infiltraram no território israelense. A invasão, que pegou os israelenses de surpresa, ocorreu durante uma festa ao ar livre no kibbutz de Urim, resultando em cenas de pânico e caos.
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Vídeos que circulam amplamente pelas redes sociais mostram israelenses correndo em busca de abrigo enquanto foguetes eram lançados indiscriminadamente pelo Hamas. Sirenes antiaéreas ecoaram nas principais cidades de Israel, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, alertando os cidadãos para o perigo iminente. Relatos iniciais sugerem que pelo menos 35 civis teriam sido sequestrados pelos militantes do grupo fundamentalista islâmico durante a invasão.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está agora em estado de guerra devido à gravidade da situação. A tensão é palpável, especialmente no sul de Israel, onde a ação do Hamas foi mais intensa.
Yanai Gilboa-Glebocki, de 58 anos, diretor de vendas de uma empresa de alta tecnologia e filho de brasileiros, reside em Bror Hayil, um kibbutz localizado a apenas 7,5 km da fronteira com a Faixa de Gaza. A comunidade de Bror Hayil é composta em sua maioria por brasileiros, seus filhos e netos.
Em uma entrevista ao Correio, Yanai compartilhou sua experiência: “Fomos surpreendidos de uma forma muito ruim. Lamentavelmente, tem muitos mortos e feridos. Soldados e civis foram sequestrados para dentro de Gaza. Tanques e jipes do Exército israelense foram capturados pelo Hamas. Dois, três ou até mais kibutzim estão sob controle do Hamas. A situação é ruim.
” Ele acrescentou: “Nós vamos ganhar e controlar tudo, mas as condições de início são péssimas e muito ruins.” Infelizmente, o Correio apurou que Ofir Lipstein, prefeito do Conselho Regional de Sha’ar Hanegev, que abrange kibutzim no sul de Israel, foi morto durante um tiroteio com os militantes do Hamas.
Veja os vídeos dos ataques: