Amazonas – Uma tarde de brincadeira à beira do rio na Praia do Sarará, em Novo Airão, interior do Amazonas, tomou um rumo aterrorizante na terça-feira (24) quando uma criança de apenas 10 anos encontrou um artefato explosivo enquanto se divertia na margem.
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O objeto suspeito foi entregue ao pai da criança, que, desconfiado do que poderia ser, consultou um amigo, ex-militar do Exército, que confirmou a natureza perigosa do artefato.
A descoberta desencadeou uma série de ações rápidas para garantir a segurança de todos na área.
O Grupamento de Manejo e Artefatos Explosivos (MARTE) foi imediatamente acionado e prontamente se dirigiu à Praia do Sarará para investigar a situação. Felizmente, graças à rápida resposta das autoridades e da comunidade, ninguém ficou ferido.
O tenente Rodrigo Barbosa, comandante da operação, revelou que as características do artefato sugerem uma possível relação com a Aeronáutica.
O caso agora está sob investigação, pois a origem e a razão da presença de um objeto explosivo em uma área frequentada por banhistas estão sob escrutínio.
O objeto encontrado, com aproximadamente 25 centímetros de comprimento e 10 centímetros de diâmetro, tinha uma aparência peculiar, assemelhando-se a um torpedo em miniatura.
O Sr. Mauro Chicó, um amigo da família, detalhou como o artefato foi encontrado por seu filho enquanto tomava banho no rio. O menino, intrigado, levou o objeto para seu pai, que, juntamente com um cunhado, tentou examiná-lo e até cortou parte da ponta na tentativa de retirar um possível metal, que aparentemente seria cobre.
O ex-militar, amigo da família, optou por agir com responsabilidade ao deixar o artefato explosivo ao lado de sua casa e alertar as autoridades. Após isolar a área, o Grupo MARTE foi acionado e se dirigiu à cidade para verificar a situação. A operação de detonação do artefato foi conduzida em duas etapas, mas o comandante da operação não quis comentar se isso estava de acordo com o procedimento padrão ou se havia uma razão específica para a divisão.
Embora o objeto tenha permanecido submerso por um período de tempo, ainda apresenta uma numeração de lote e as iniciais “MB”, supostamente relacionadas à Marinha do Brasil