MANAUS (AM) – O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) negou, na noite desta sexta-feira, 20, o pedido de quatro vereadores aliados ao prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), para suspender os trabalhos das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que investigam irregularidades na atual administração municipal.
A decisão do desembargador Henrique Veiga Lima apontou a falta de urgência suficiente para apreciar a medida liminar solicitada por quatro vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Após a decisão, a base aliada
Os vereadores que compõe a base do prefeito, Gilmar Nascimento (Avante), Dr. Eduardo Assis (Avante), Jander Lobato (PSD) e Wallace Oliveira (DC) solicitaram que a Justiça do Amazonas analisasse o caso com urgência, a fim de suspender as investigações antes do julgamento definitivo.
Na decisão que negou o pedido, Veiga Lima destacou que a análise dos elementos apresentados demanda maior profundidade, e que não há justificativa para uma atuação excepcional do poder judiciário.
Com a rejeição, os trabalhos iniciados nesta semana seguem na CMM, incluindo depoimentos de testemunhas e convocados. Entre os alvos da CPI estão pessoas ligadas ao prefeito, como a noiva e a sogra, Izabelle Fontenelle e Lidiane Fontenelle, respectivamente, e familiares que também são citados nas investigações.
Recuo
Após a decisão do TJAM, os vereadores que entraram com o pedido desistiram oficialmente do processo. Os aliados de Almeida enviaram um ofício ao Tribunal a fim de “requerer a desistência do processo”.
Veja a decisão:
COM INFORMAÇÕES REVISTA CENARIUM