Polícia pede prisão preventiva do ‘Bonde dos Mauricinhos’, mas grupo só pode ser preso a partir de terça-feira

Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Amazonas solicitou a prisão preventiva dos membros do grupo conhecido como “Bonde dos Mauricinhos” após eles não cumprirem o prazo para se entregarem voluntariamente.

No entanto, devido ao início do segundo turno das eleições municipais nesta terça-feira (22/10), a legislação eleitoral impede prisões, exceto em casos de flagrante delito ou para cumprimento de sentenças por crimes inafiançáveis.

O grupo, composto por Enrick Benigno, Marcos Mota e Pedro Baima, ganhou notoriedade nas redes sociais após a divulgação de vídeos em que aparecem armados em carros de luxo, ateando fogo em áreas de mata, disparando tiros em locais públicos e privados, e ofendendo moradores de rua em Manaus. As ações causaram grande repercussão e indignação pública.

Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (21/10), o secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Vinícius Almeida, informou que os suspeitos deveriam se apresentar acompanhados de seus advogados até o fim do expediente cartorário do dia anterior.

Como isso não ocorreu, o delegado responsável pelo caso solicitou a conversão das prisões temporárias em preventivas.

Nas buscas realizadas nas residências dos suspeitos, a polícia apreendeu equipamentos eletrônicos, celulares, computadores, munições e um case de arma de fogo.

O pedido de prisão preventiva agora volta à análise do Poder Judiciário, com a necessidade de manifestação do Ministério Público antes que qualquer decisão seja tomada.

Apesar do pedido da polícia, os suspeitos não podem ser presos até que o período eleitoral permita, salvo em caso de flagrante.

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