Obreiro de igreja é preso por suspeita de abusar sexualmente de crianças

Foto: Divulgação

Na manhã desta segunda-feira (10/2), um homem identificado como Marcus Vinícius Andrade de Souza, obreiro de uma igreja na Vila Aliança, em Bangu, zona Oeste do Rio de Janeiro, foi preso por suspeita de abusar sexualmente de duas meninas de 11 e 13 anos no ano passado. As vítimas teriam sido aliciadas na entidade.

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Segundo a 34ª DP (Bangu), Marcus era por uma escolinha dentro da Igreja Pentecostal Tempo de Avivamento (IPTA) há pelo menos 2 anos. A investigação apontou que os chefes da denominação teriam tentado evitar que o caso viesse à tona.

Um dos abusos foi descoberto após o homem mandar áudios para uma das vítimas, uma menina de 11 anos, pedindo fotos e vídeos íntimos. Os pais da menor teriam procurado a igreja, que tentou convencê-los de denunciar o caso na delegacia, mas a família fez um registro de ocorrência.

Na última sexta-feira (7/2), a família de uma nova vítima registrou boletim de ocorrência. No sábado (8/2), a Polícia Civil pediu à Justiça do RJ um mandado de prisão preventiva contra um homem, que foi aceito pela juíza Nathalia Calil Miguel Magluta. O mandado foi cumprido nesta segunda-feira.

O pastor Juan Marco, líder da Igreja Pentecostal Tempo de Avivamento (IPTA), afirmou nas redes sociais que a instituição “não compactua com nenhum tipo de dano” e que a pessoa envolvida foi excluída do corpo de obreiros. Ele afirmou ainda que está oferecendo suporte jurídico, emocional e psicológico à vítima e sua família. A informação é do G1.

O homem responderá por estupro, estupro de vulnerável e aliciamento de menor. A delegada Isabel Diniz, da 34ª DP, relatou que os áudios indicam que o suspeito se dirigia de forma sexual a uma criança de 11 anos e pediu que outras vítimas procurassem a delegacia, já que muitos crimes desse tipo são subnotificados.

Em entrevista ao g1, o pastor Juan Marco explicou que soube do caso há cerca de um ano, mas que não havia provas na época. Agora, com áudios e evidências, o caso foi levado à delegacia.

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