Sob pressão das sanções dos EUA. ditador da Venezuela assinou entendimento com oposição nesta terça-feira (17) em Barbados
Sob pressão das sanções dos EUA ao petróleo venezuelano, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro (foto), assinou nesta terça-feira (17) com representantes da oposição um acordo para a realização de eleições livres —coisa que não acontece há muito tempo no país.
As eleições, com ou sem aspas, estão previstas para o segundo semestre do ano que vem, e é quase certo que Maduro, no poder desde 2013, tente obter mais um mandato.
Uma das condições do acordo é que a Venezuela permita o trabalho de missões de observação. O regime, porém, já havia vetado a presença de observadores da União Europeia no pleito; o líder da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, declarou que nenhuma missão do bloco teria permissão para acompanhar as eleições.
Da mesma forma, em junho a Controladoria-Geral do regime declarou inelegíveis três dos principais candidatos da oposição, como a ex-deputada María Corina Machado e os líderes opositores Henrique Capriles e Juan Guaidó.
Escreve a Folha: “Fontes do governo americano afirmam que o alívio de sanções pode ser revertido se a ditadura não obedecer às exigências de realização de eleições competitivas”.