Fernando Vieira tenta barrar entrega de comida e água a famílias afetadas pela seca em Presidente Figueiredo

Candidato confronta servidores da Seas e Defesa Civil para impedir ajuda humanitária a ribeirinhos. Revoltados, moradores registram o ato cruel: “Isso é desumano!”

Na manhã deste domingo (29/9), moradores das áreas ribeirinhas de Presidente Figueiredo presenciaram um episódio revoltante e chocante.

VEJA O VÍDEO:

O candidato Fernando Vieira, conhecido como Fernandão, protagonizou uma cena de crueldade ao tentar barrar a entrega de alimentos e água potável às famílias que lutam contra a fome e a sede, em meio à seca devastadora que assola a região.

As equipes da Defesa Civil Estadual e da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas), com apoio dos servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), estavam realizando a distribuição de mantimentos nas Cacaias do Natan e do Arigó, na comunidade Rumo Certo, onde o sofrimento das famílias é visível. Elas já perderam suas plantações, não têm como pescar, e o rio seco deixou todos sem água. Foi nesse cenário de desespero que Fernandão apareceu e fez o impensável.

Em vez de se solidarizar com as famílias em um momento de tanta dor, o candidato preferiu confrontar os servidores, questionando por que a ajuda estava sendo entregue durante a campanha eleitoral. Como se a fome pudesse esperar! Mesmo após os argumentos das equipes, que explicaram que as pessoas estavam sem o que comer e beber, e que a estiagem não tira férias por causa de eleições, Fernandão insistiu em sua tentativa cruel de adiar o socorro.

A reação de quem estava presente foi imediata. Revoltados com tamanha insensibilidade, moradores pegaram seus celulares e gravaram o momento. “A gente não podia acreditar no que tava vendo. As pessoas aqui estão morrendo de fome, e ele vem pra cima dos servidores, intimidando. É desumano demais!”, desabafou Maria do Socorro, uma moradora da comunidade Rumo Certo. “Como é que alguém tem coragem de fazer isso com a gente, que já não tem nada? Falar que era pra esperar passar a eleição? A fome não espera não!”

José Alfredo, outro morador que registrou a cena, foi ainda mais duro: “Isso aí não é política, é crueldade. O cara queria tirar o que já quase não tem pra dar. A gente não acredita mais em político assim. Gravamos pra mostrar pra todo mundo o que ele tá fazendo.”

Enquanto os servidores explicavam a urgência da situação, Fernandão continuava insistindo em sua tentativa absurda de impedir o trabalho humanitário. Essa ação, gravada pelos moradores indignados, não apenas coloca em risco a vida de centenas de famílias, mas revela uma face desumana e cruel da política. O que ele fez é um crime contra a humanidade.

As famílias de Presidente Figueiredo, que já perderam quase tudo por causa da seca, agora se veem no meio de um jogo político sujo, onde seus sofrimentos são ignorados em troca de interesses eleitoreiros. “Ele tava mais preocupado com a eleição do que com a gente que tá passando fome!”, denunciou dona Francisca, visivelmente abalada.

O que Fernando Vieira tentou fazer é mais do que uma manobra política – é uma agressão direta ao povo que mais precisa. Impedir que comida e água cheguem a quem está sofrendo em nome de uma campanha é um ato desumano, cruel e vergonhoso. As imagens gravadas pelos moradores já estão circulando nas redes, expondo a verdade de quem deveria estar cuidando das pessoas, mas prefere jogar com a vida delas.

As famílias ribeirinhas, que sofrem com a seca, merecem respeito e apoio, não essa brutalidade política que tenta, a qualquer custo, tirar delas o pouco que ainda resta.

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