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VEJA VÍDEO: Mulher acusa PM de agressão após ser presa por desacato no Hospital 28 de Agosto

Uma mulher identificada como Teresa Cristina afirmou ter sido agredida por um policial militar em uma sala no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, no último domingo (07/07), e depois foi presa por desacato.

Ela publicou um vídeo nas redes sociais, nesse domingo (15/07), Teresa contou que um casal de amigos sofreu um acidente de trânsito e que ela teria levado a amiga para receber atendimento no Hospital 28 de Agosto. No entanto, a confusão começou a após a atendente da unidade de saúde ter sido grosseira ao pedir os documentos da vítima para realizar a ficha.

“O que aconteceu foi que uma atendente totalmente despreparada começou a gritar (…) a mulher fala de uma forma totalmente brusca e grossa comigo, eu vou tratá-la da mesma forma. E eu revidei também o abuso”, contou.



Teresa contou que um policial militar a levou para uma sala isolada no hospital, a jogou no chão e a agrediu. No vídeo, a mulher mostra um hematoma no braço que teria sido causado pelo militar.

“O policial me aborda completamente abusivo comigo e me leva pra uma sala totalmente vazia. Uma sala que inclusive fica bem próxima à recepção. Será também que é um procedimento deles abordar uma mulher e levar pra uma sala vazia e ficar só e agredir?”, questionou ela.

“Quando esse policial me levou pra essa sala, ele me jogou no chão. Eu tenho fotos das agressões, inclusive também eu tenho evidências até agora do meu corpo. Ele me levou pra essa sala e me jogou no chão e montou em cima de mim, do meu corpo, ele montou em cima de mim e começou a me agredir (…) Hoje faz seis dias do ocorrido, seis dias que eu fui agredida covardemente por um policial”, disse Teresa ao mostrar o hematoma.

A mulher disse que após ser agredida, o policial chamou uma viatura e ela foi levada para a delegacia. Ela ficou detida por 07h e só foi liberada após pagar a fiança.

Teresa também acusou a polícia de divulgar dados pessoais dela na internet.

“Fiquei detida durante 7 horas de domingo. De 7 às 14 horas. Paguei uma fiança, que pra mim foi um absurdo e fora da minha realidade (…) Só que chegou até mim uma legenda de uma página que postaram o meu vídeo e nessa legenda, eles mencionaram o nome da minha mãe. Um nome que ela não usa em nenhuma rede social, um nome que só a delegacia tinha acesso. Mencionaram também que o meu pai tinha fugido de desgosto, sendo que o meu pai faleceu em 2021, na espera de uma cirurgia no CECOM, e não conseguiu. Ele faleceu e ele não conseguiu cirurgia”, afirmou.

Sobre a denúncia, a Rede Onda Digital entrou em contato com a Polícia Militar, mas até o momento, não obteve resposta.

Veja o vídeo:

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