Em meio à libertação de 20 reféns sequestrados pelo Hamas nesta segunda-feira (13/10), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou o fim da guerra na Faixa de Gaza e afirmou que agora “as armas estão silenciosas”.
Ovacionado de pé ao discursar no Knesset, o Parlamento israelense, o republicano declarou que o término do conflito entre Israel e o Hamas marca o início de uma nova era de paz no Oriente Médio.
“Não é apenas o fim de uma guerra, é o fim de uma era de terror e morte. O início de uma era de fé e esperança”, afirmou Trump, reforçando que o acordo de paz sela um novo ciclo de estabilidade para o Oriente Médio.
Segundo o presidente norte-americano, após dois anos de tensão e sofrimento, a libertação dos reféns é um marco humanitário.
“Após dois anos angustiantes na escuridão e no cativeiro, 20 reféns corajosos estão retornando ao glorioso abraço de suas famílias. Mais 28 entes queridos preciosos estão finalmente voltando para casa para descansar neste solo sagrado para sempre”, declarou.
Trump também fez questão de agradecer ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, a quem chamou de “homem de muita coragem que fez muito para tornar esse momento possível”.
“As armas estão silenciosas”, destacou, acrescentando que a região agora vive “em paz” e que a esperança é que permaneça assim “por toda a eternidade”.
O presidente classificou o momento como “um amanhecer histórico de um novo Oriente Médio” e agradeceu às nações árabes que contribuíram nas negociações que levaram ao cessar-fogo. Para ele, “é um triunfo incrível que todos tenham trabalhado juntos”.
“Este é um dia histórico para o Oriente Médio e um triunfo incrível para Israel e para o mundo. Os Estados Unidos se unem a vocês nesses dois votos eternos: nunca esquecer e nunca mais repetir. Contra todas as probabilidades, fizemos o impossível e trouxemos nossos reféns de volta para casa”, declarou o republicano, enfatizando o papel dos EUA nas tratativas diplomáticas.