Proposta foi incluída Plano Nacional de Cultura.
O Ministério da Cultura, liderado por Margareth Menezes, divulgou uma lista com 30 propostas para o Plano Nacional de Cultura, estabelecendo metas para os próximos 10 anos. Uma das propostas que gerou polêmica é a inclusão da linguagem neutra no sistema educacional brasileiro.
De acordo com informações da revista Veja, o programa prevê que alunos, educadores e gestores recebam formação para utilizar a linguagem neutra. Além disso, o Plano Nacional de Cultura propõe que esses treinamentos sejam financiados com recursos públicos. A proposta, por sua natureza controversa, precisa ser pautada e aprovada pelo Congresso para avançar.
Segundo relatos, parte do financiamento para promover a “diversidade de linguagens, segmentos e expressões” viria de um fundo criado a partir de contribuições de impostos de pessoas físicas e jurídicas.
No entanto, a proposta enfrenta resistência, especialmente do deputado federal Nikolas Ferreira (PL), presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Ferreira expressou sua oposição ao tema, afirmando que enquanto estiver na presidência da comissão, a pauta da linguagem neutra não será discutida.
“Para aqueles que me julgaram dizendo que eu iria trazer essas pautas inúteis e desnecessárias para a Comissão de Educação, está mais uma vez comprovado que é o PT que quer isso”, escreveu o deputado em uma publicação no Twitter. Ele destacou preocupações com a estrutura escolar e os índices de aprendizado, criticando a prioridade dada à linguagem neutra.
A proposta, portanto, seguirá para análise na Comissão de Educação, onde Ferreira tem posição de liderança, antes de avançar para eventual sanção e transformação em lei.