Estudantes da Colégio Amazonense Dom Pedro II participam de Júri Simulado

Três turmas atuaram em um ambiente de tribunal encenando júris, promotores, réus e defensores de casos jurídicos

Estudantes da 2ª série do Ensino Médio, do Colégio Amazonense Dom Pedro II, localizado no Centro de Manaus, participaram, durante esta semana, do projeto “Júri Simulado”, que consistiu em encenar casos jurídicos.

Simulando um ambiente igual ao de um tribunal com os alunos representando policiais, promotores, defensores, réus, dentre outros, as três turmas da 2ª série representaram casos famosos ou criados por eles.

A turma 1 realizou a apresentação no dia 24 de julho, quando o tema foi o Caso Delmo, que aconteceu, em Manaus, na década de 1950 e chegou a repercutir na mídia nacional. No dia 25, a turma 2 realizou um tribunal com o tema criado por eles mesmos, o qual foi nomeado de Caso Tiro às Cegas. Já no dia 26, a turma 3 escolheu o caso de Gypsy Rose, bastante famoso nos Estados Unidos.

O professor de história, Maurício Grillo, é o responsável pelo projeto, que é realizado há muito tempo na escola. Ele explicou como todos os estudantes se dedicaram ao projeto e disse ter ficado surpreso e feliz com o resultado.

“Eles desenvolveram com muito êxito e até mesmo me surpreendeu. A turma está muito satisfeita com todo o desenvolvimento do ápice do trabalho, que foi essa encenação teatral do júri simulado”, explicou o professor.

O desenvolvimento

O projeto “Júri Simulado” se desenvolveu ao longo de três meses onde o trabalho se dividiu em duas etapas: a parte escrita e a apresentação.

A parte escrita consistiu na produção do inquérito, onde os estudantes colocaram tudo que estava relacionado ao caso pesquisado, como imagens, mensagens e depoimentos. Também foi realizado um relatório individual do passo a passo do trabalho, desde o primeiro dia até a apresentação.

A segunda parte consistiu na apresentação, em que a escolha do caso, a formação do júri, a promotoria, entre outros, ficou a critério dos estudantes. Uma das alunas que encenou na defensoria foi Alexsandra Melo, de 16 anos. Ela contou como o projeto foi bastante enriquecedor em diversos quesitos, especialmente, para ela que pretende seguir na carreira de Direito.

“Posso falar por todos os meus amigos de sala que a gente aprendeu bastante coisa. Como se organizar, se manter centrados em pautas que tivemos, aconteceram sim alguns conflitos o que é normal, mas realmente foi surpreendente o que fizemos aqui. Nós tínhamos em vista a matéria de história, como texto e livros, e o professor Grillo nos mostrou que é muito mais do que isso. Eu pretendo seguir a carreira de advogada criminalista, então esse caso foi realmente para ver se era o que eu queria e eu consegui perceber que essa é a profissão que eu pretendo seguir”, contou a estudante.

FOTOS: Eduardo Cavalcante/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto

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