Escola do Legislativo Senador José Lindoso comemora seus 19 anos capacitando a população amazonense

Foto: Assessoria

Em uma solenidade, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) iniciou nesta quinta-feira (28/11) programação especial voltada à celebração dos 19 anos de existência da Escola do Legislativo Senador José Lindoso, que, ao longo destas quase duas décadas, contribuiu à educação de cerca de 400 mil pessoas, por meio de cursos gratuitos de capacitação e formação cidadã.

Serão dois dias de programação. Neste primeiro momento aconteceu a cerimônia de institucionalização dos programas “Educando pela Cultura” e “Educando pelo Amazonas” e a criação do Núcleo de Educação em Direitos Humanos, com a assinatura do termo de institucionalização com a presença do presidente da Aleam, deputado estadual Roberto Cidade (UB), do presidente da Comissão de Educação da Casa, deputado Cabo Maciel (PL), do deputado Sinésio Campos (PT), do diretor Jander Lasmar e demais funcionários da Escola.

Também foi lançado o Selo Comemorativo de 20 anos da Escola, seguido do “Parabéns a você” e coquetel com música ao vivo para confraternização entre os presentes. Segundo a programação, na sexta-feira (29/11), a partir das 9h, será realizado um culto ecumênico, no auditório Senador João Bosco.

Durante o evento, o presidente Roberto Cidade declarou que a Escola é um marco do Poder Legislativo, e com quase duas décadas de atuação, impacta e melhora a educação da população amazonenses. “Temos compromisso com a educação e olhando para o próximo ano, quando iremos comemorar os 20 anos da Escola, estamos conversando e planejando o fortalecimento das ações educativas”, afirmou Cidade, apontando para a importância de investimentos na educação.

Criada por meio da Resolução Legislativa nº 379, de 29 de novembro de 2005, com o objetivo inicial de qualificar os servidores do Poder Legislativo e de outros órgãos públicos estaduais, a Escola tomou maiores proporções e se estendeu para o atendimento da população amazonense, conforme afirmou seu diretor Jander Lasmar.

“Com muito orgulho podemos dizer que a nossa escola desponta entre as melhores do país, com programas e projetos inovadores, que compreendem suas ações e objetivos no Legislativo, seja em atenção aos seus servidores ou à sociedade em geral”, disse Lasmar, destacando o trabalho desenvolvido por meio da educação cidadã.

Dentre os programas voltados para o desenvolvimento da cidadania, o diretor destacou os programas Parlamento Jovem, Conhecendo o Legislativo, Cidadão de Berço, Educando pela Cultura e Educando pelo Amazonas. São programas voltados para o saber, aperfeiçoamento e posicionamento crítico, atuando não apenas na capital, mas também nos municípios do interior amazonenses.

“Hoje institucionalizamos os projetos Educando pela Cultura e Educando pelo Amazonas, que a partir de agora tornam-se programas oficiais e do calendário de atividades da Escola do Legislativo”, celebrou o diretor, informando que estes programas, voltados para alunos de escolas públicas amazonenses já atenderam, juntos, quase 30 mil estudantes, nos quase seis anos de existência.

A coordenadora dos programas, pedagoga Jacy Braga, será a responsável pelo Núcleo de Educação e Pesquisa em Direitos Humanos, também institucionalizado nesta quinta-feira. Segundo a pedagoga, o objetivo desse Núcleo é desenvolver, dentro do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, política pública que consolide um projeto de sociedade baseado nos princípios da democracia, cidadania e justiça social, por meio de instrumento de construção de uma cultura de direitos humanos e visando o exercício de solidariedade e respeito às diferenças.

“Isso formaliza um trabalho que já fazemos, e ao mesmo tempo é inovador, porque não existe em outras Assembleias Legislativas”, disse Jacy, falando que a iniciativa do presidente Roberto Cidade de institucionalizar o Núcleo de Educação mostra o acolhimento e entendimento que direitos humanos são os direitos de todos.

“É claro que quando falamos em direitos humanos a gente tende a pensar em minorias, mas porque são essas minorias que mais precisam da ajuda do Estado para garantia dos seus direitos, e a Assembleia do Amazonas está trabalhando para isso”, declarou a coordenadora.

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