Conhecer os sinais e sintomas iniciais da condição é crucial para um diagnóstico precoce e melhor qualidade de vida dos portadores
Visando destacar a importância do Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla, celebrado nesta sexta-feira (30/08), uma doença crônica do sistema nervoso central que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, o Centro de Atenção Integral à Melhor Idade (Caimi) Dr. André Araújo, vinculado à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), promoveu uma manhã de palestra informativa aos pacientes que estavam na sala de espera da unidade.
Com o apoio do Núcleo de Educação Permanente em Saúde e Humanização (NEPSHUS), a palestra foi ministrada pela fisioterapeuta especialista em fisioterapia neurológica e gerontologia, Tathiana Felix de Souza. Durante o evento, foram abordados os principais conceitos da doença, seus possíveis sintomas e exemplos práticos foram apresentados para ilustrar as informações aos usuários presentes na unidade.
Conhecer os sinais e sintomas iniciais da Esclerose Múltipla pode levar a um diagnóstico precoce e isto é crucial para reduzir os riscos de complicação e proporcionar melhor qualidade de vida aos portadores da doença.
A coordenadora do NEPSHUS, Rafiza Sousa destaca a relevância dessa ação para os pacientes. “As atividades de educação em saúde na unidade são extremamente importantes, pois visam não apenas promover a saúde, mas também disseminar informações para a população de forma ampla e eficaz”, pontuou.
A esclerose múltipla é uma doença crônica autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando danos à mielina, uma substância que reveste as fibras nervosas. Esses danos podem levar a uma ampla variedade de sintomas e desafios para os portadores da doença, a fisioterapeuta Tathiana comenta sobre o principal impacto da condição na qualidade de vida do paciente.
“Os portadores podem apresentar fadiga, alterações fonoaudiológicas, transtornos visuais, cognitivos, emocionais e alterações sexuais. É importante destacar é uma doença imprevisível, porém não é uma sentença de morte, pode ser invisível, estressante e depressiva. Viver com ela é uma constante batalha”, finalizou.