Em visita à comunidade Jurupari, Capitão Alberto Neto e Maria do Carmo firmam compromisso com povos indígenas de Manaus

Na manhã deste sábado, 21/9, os candidatos da chapa Ordem e Progresso, Capitão Alberto Neto (PL) e Maria do Carmo Seffair (Novo), visitaram a comunidade indígena Jurupari, no bairro Tarumã-Açu. Durante a visita, eles conversaram com lideranças e ouviram, mais uma vez, o desejo de mudança da população e o crescente apoio à onda 22. Capitão Alberto Neto destacou o compromisso com os povos indígenas e reforçou a importância da presença indígena em Manaus.

“Manaus recebe, todos os anos, uma grande comunidade indígena, e nossos povos originários precisam ser prioridade. A cidade tem que fazer o seu dever de casa, levar infraestrutura para essas comunidades e mostrar ao mundo que sabemos cuidar do nosso povo. Essa é uma obrigação nossa. Vamos levar mais saúde, educação de qualidade e infraestrutura, para que nossos povos originários tenham uma vida digna, como todos nós merecemos”, afirmou o Capitão.

A cacica Sheila demonstrou confiança na chapa Ordem e Progresso, relatando uma situação comum na comunidade, onde hoje vivem 120 famílias indígenas: “políticos prometem melhorias, mas raramente cumprem”.

“Aqui na nossa comunidade está confirmado. Vamos tirar quem não quer fazer. Estamos colocando os novos que vão fazer as coisas acontecerem. Diferente dos outros, eles não prometeram nada, é um voto de confiança. E por isso, temos toda a gratidão”, declarou a cacica.

De acordo com o IBGE, Manaus é a cidade com o maior número de indígenas do país, com mais de 70 mil vivendo em comunidades urbanas. A maioria dos indígenas da capital enfrenta dificuldades no acesso a políticas públicas e vive em situação de pobreza.

Um estudo da Fiocruz Amazônia revelou que 68% das famílias indígenas em Manaus são chefiadas por mulheres, como na comunidade Jurupari. Além disso, 97% dessas famílias vivem com menos de R$ 600 por mês.

A candidata a vice, Maria do Carmo Seffair, afirmou que o cenário da comunidade é mais um exemplo de como a política em Manaus negligencia o povo e ressaltou a necessidade de uma mudança drástica, trazendo acesso a políticas públicas para esses grupos.

“Essa situação da comunidade Jurupari mostra que precisamos mudar a política em Manaus. Esse povo tem direitos, direitos que não são respeitados, que não são atendidos. Temos que entender que não existem cidadãos de segunda classe, nem lugares onde não devemos chegar e beneficiar. Aqui, também é preciso um choque de ordem na gestão, e nós vamos trazer isso!”, declarou a professora.

TEXTO – Eros Sousa
FOTOS – Tadeu Rocha


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