Musk afirmou que foi enganado para permitir que Vivian tomasse bloqueadores de puberdade e descreveu a situação como resultado de um “vírus da mente ‘woke’”.
O bilionário Elon Musk, conhecido por sua atuação na Tesla e no X (antigo Twitter), é acusado de transfobia após comentários sobre a redesignação de gênero de sua filha, Vivian Jenna Wilson, que ocorreu em 2022. Em declarações recentes, Musk expressou sua frustração e arrependimento em relação ao processo de transição de sua filha, anteriormente chamada Xavier.
Musk afirmou que foi enganado para permitir que Vivian tomasse bloqueadores de puberdade e descreveu a situação como resultado de um “vírus da mente ‘woke’”. O termo “woke” é frequentemente utilizado para descrever pautas progressistas, incluindo o feminismo e os direitos LGBTI+. Segundo Musk, ele foi levado a acreditar que Xavier estava em risco de suicídio se não prosseguisse com a transição.
“Assinei documentos permitindo a cirurgia da minha filha e me arrependo. Fui basicamente enganado para repassar documentos para um dos meus filhos mais velhos, Xavier. Isso foi antes de eu ter qualquer entendimento do que estava acontecendo”, disse Musk em entrevista ao Daily Wire. Ele acrescentou que o contexto da pandemia de Covid-19 contribuiu para a confusão e sua decisão precipitada.
Além disso, Musk descreveu os bloqueadores de puberdade como “medicamentos de esterilização” e lamentou a perda de seu filho. “Perdi meu filho, basicamente. Eles chamam isso de ‘deadnaming’ por um motivo. O motivo pelo qual eles chamam isso de ‘deadnaming’ é porque seu filho está morto. Meu filho, Xavier, está morto. Morto pelo vírus da mente ‘woke’”, afirmou.
As declarações de Musk geraram uma resposta imediata e intensa nas redes sociais e entre ativistas dos direitos LGBTI+. Muitos acusam o bilionário de perpetuar um discurso transfóbico e de não respeitar a identidade de gênero de sua filha.