Em um eventual segundo turno das eleições presidenciais de 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparecem empatados com 41% das intenções de voto. A informação consta na mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (05/06), e reforça o cenário polarizado que vem marcando as disputas eleitorais no Brasil desde 2018.

O levantamento também apontou que 5% dos eleitores estão indecisos, enquanto 13% afirmaram que pretendem votar em branco, nulo ou simplesmente não comparecer às urnas.
A pesquisa também aponta que Lula empataria com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e os governadores Ratinho Junior (PSD), do Paraná, e Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul.
Lula empata com Tarcísio de Freitas, mas vence Michelle
A pesquisa Genial/Quaest também testou outro cenário de segundo turno: a disputa entre Lula e o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Nesse confronto, o petista aparece com 41% das intenções de voto, enquanto Tarcísio registra 40%. A diferença de um ponto percentual entre os dois está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Neste cenário, 5% dos eleitores se declaram indecisos. Além disso, 14% afirmaram que pretendem votar em branco, anular o voto ou não comparecer às urnas. O desempenho de Tarcísio de Freitas reforça seu potencial como um dos principais nomes da direita para as eleições presidenciais de 2026, especialmente caso Jair Bolsonaro fique inelegível ou decida não disputar o pleito.
Outro nome testado pela pesquisa foi o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), atualmente presidente do PL Mulher e considerada uma das alternativas da direita caso Jair Bolsonaro não concorra. Na simulação de segundo turno contra Lula, Michelle aparece com 39% das intenções de voto, enquanto o atual presidente registra 43%.
Neste cenário, 4% dos entrevistados afirmaram estar indecisos. Já os votos em branco, nulo ou a intenção de não votar somam 14%. A diferença de quatro pontos percentuais entre Lula e Michelle está próxima da margem de erro, mostrando que a ex-primeira-dama pode ser uma candidata competitiva, especialmente entre o eleitorado bolsonarista.