O avanço da pré-candidata ao governo Maria do Carmo nas últimas pesquisas eleitorais tem incomodado — e muito — setores da velha política do Amazonas. Com o apoio declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro, ela deixou de ser uma coadjuvante na disputa e passou a ameaçar diretamente nomes tradicionais, como o senador Omar Aziz. E como já era de se esperar, começou também a virar alvo.
Não é coincidência que, justamente após sua disparada nas intenções de voto, Maria do Carmo passou a ser alvo de ataques, insinuações e tentativas de deslegitimação. É a típica reação de quem vê seu poder ameaçado e não aceita dividir espaço com novas lideranças. O que está acontecendo com Maria do Carmo é o que sempre acontece quando alguém de fora do sistema começa a ganhar força: a máquina se movimenta para tentar barrar seu crescimento.
Maria tem um diferencial importante: ela conta com o apoio popular e com a confiança de uma parcela significativa do eleitorado conservador, que vê nela uma representante de valores que muitos sentem ter sido deixados de lado. A presença de Bolsonaro ao seu lado, gostem ou não, tem peso e mobiliza eleitores.
É evidente que ainda há muito chão pela frente, mas não dá mais para ignorar que Maria do Carmo está no jogo — e está jogando para ganhar. E se continuar crescendo, como mostram as últimas pesquisas, o cerco deve apertar ainda mais.
O eleitor amazonense precisa estar atento: quando alguém começa a incomodar o sistema, os ataques surgem. E a forma como Maria tem lidado com isso até aqui mostra preparo, firmeza e coragem. É hora de refletir sobre quem realmente representa mudança e quem apenas teme perdê-la.