Brasil – O caso Maxmiller Pacheco é mais um onde adolescentes estão envolvidos em crimes brutais. A vítima, de 17 anos, foi encontrada morta no dia 6 de julho, dentro de uma casa abandonada na estrada do Acutipereira, zona rural de Portel, no arquipélago do Marajó, no Pará. Ele estava desaparecido há dois dias após ser visto pela última vez com a sua ex-namorada, também de 17 anos.
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O corpo do adolescente foi localizado por um morador que passava pela área e percebeu que o imóvel estava com a porta arrombada. Ao entrar, encontrou a vítima caída no chão, já em avançado estado de decomposição.
A cena era marcada por violência extrema: o adolescente estava com pés e mãos amarrados e apresentava mais de 15 perfurações provocadas por faca, além de outras marcas em formatos de cruz. O mesmo teve sua língua e seu órgão genital arrancados.
A Polícia Civil informou que os principais suspeitos são uma adolescente de 17 anos, que foi apreendida, e Ismael Sarraf, de 18 anos, preso em flagrante no dia em que o corpo foi encontrado.
De acordo com as investigações, o crime teria sido premeditado e os dois foram transferidos para o município de Breves, onde seguem à disposição da Justiça.
O desaparecimento de Max ganhou repercussão nas redes sociais, com familiares e amigos organizando uma campanha para encontrá-lo. De acordo com informações de testemunhas, ambos acusados de participar no crime ajudaram a procurar por Maxmiller.
A confirmação da morte gerou grande comoção em Portel, onde o jovem era bastante conhecido.