A caçada ao atirador que matou 18 pessoas e feriu ao menos outras 13 na cidade de Lewinston, no estado de Maine, nos Estados Unidos, já dura mais de 24h. A cidade que teve de ser fechada às pressas e está com as ruas vazias após o anúncio de lockdown.
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“Este é um dia sombrio para o Maine”, disse a governadora.
No início da noite, o FBI e a polícia de Maine cercaram a residência de um parente do atirador. Eles disseram que não tem a confirmação de que o suspeito se encontra no local e que isso é o procedimento padrão para executar qualquer mandado de buscas nesses casos.
Vítimas identificadas
O assassino Robert Card, de 40 anos, é um reservista do Exército e instrutor de tiro. Meses atrás, ele foi internado em um hospital militar por duas semanas por problemas mentais. Algumas vítimas já foram identificadas, são:
Bob Violett, de 76 anos, era instrutor de boliche e estava dando aula quando os tiros começaram. Tricia Asselin, de 53, também trabalhava no boliche, mas na quarta-feira (25) estava lá para se divertir. Steven Vozzella, Bill Bracket e Bryan Macfarlane, de 40 anos, eram deficientes auditivos e estavam participando de um torneio no bar.
Brandon, um dos sobreviventes, estava colocando os sapatos de boliche quando escutou os tiros. Ele conseguiu escalar a máquina onde ficam os pinos e ficou escondido até a polícia chegar.
O presidente dos Estados Unidos, ordenou que bandeiras de prédios públicos fiquem a meio mastro por cinco dias. E em um comunicado pediu para que parlamentares aprovem leis para banir fuzis e exigir a verificação de antecedentes criminais de quem comprar armas.