Após nova descoberta no caso das joias, Mauro Cid deve depor novamente à PF

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), juntamente com seu pai, o general Mauro Lourena Cid, foram intimados pela Polícia Federal (PF) para prestar depoimento após novo desdobramento do caso das joias. As intimações determinam que ambos se apresentem para depor na próxima terça-feira (18/06), com o general depoente no Rio de Janeiro e Mauro Cid em Brasília.

Os depoimentos solicitados têm conexão direta com a descoberta de uma nova joia, a qual teria sido negociada por intermediários de Bolsonaro. Segundo fontes, essa nova peça foi identificada pelos investigadores da PF durante diligências realizadas em lojas nos Estados Unidos, incluindo cidades como Miami, Nova Iorque e Wilson Grove, durante o último mês de maio.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que a descoberta deste novo item foi um dos fatores que contribuíram para o atraso na conclusão do inquérito. No entanto, a PF estima concluir até agosto quatro investigações relacionadas a Jair Bolsonaro, abrangendo não apenas o caso das joias, mas também questões como cartões de vacina anti-covid falsificados, tentativa de golpe de Estado e alegado uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para fins pessoais.

O término dessas investigações abrirá caminho para que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, avalie se há provas ou indícios suficientes para acusar Bolsonaro perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente negou ter conhecimento sobre a nova joia mencionada pelo diretor da PF desde sua revelação.

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