Amazonense tem perna arrancada após ser atingida por carro de luxo que fazia racha em SP

A vítima estava na garupa de uma moto de aplicativo quando foi atingida por um dos veículos que participavam da corrida ilegal.

Na noite de segunda-feira (20), a cidade de Barueri, na Grande São Paulo, foi palco de um trágico acidente envolvendo um mototáxi e dois carros de luxo que disputavam um racha. A amazonense Maria Graciete Alves da Silva, de 36 anos, teve a perna arrancada durante o acidente. As informações são do portal Metrópoles.

Maria estava na garupa de uma moto de aplicativo quando foi atingida por um dos veículos que participavam da corrida ilegal. O impacto foi tão violento que causou a amputação traumática de sua perna. Segundo o Hospital Geral de Barueri (HGB), onde Maria está internada, não há possibilidade de reimplante do membro devido ao esmagamento ósseo, perda de vasos sanguíneos e ausência de corte uniforme.

Os ocupantes dos dois carros envolvidos no racha fugiram do local sem prestar socorro às vítimas. No entanto, a Polícia Civil já identificou os proprietários dos veículos de alto padrão. A investigação agora se concentra em localizar e prender os responsáveis pelo acidente, que abandonaram a cena do crime, agravando ainda mais a situação das vítimas.

Maria Graciete foi imediatamente socorrida e levada ao HGB, onde permanece internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Apesar da gravidade de sua lesão, ela está respirando sem ajuda de aparelhos e sendo acompanhada de perto por uma equipe médica especializada.

O condutor da moto, Arlison da Silva Correia, de 32 anos, também foi levado ao mesmo hospital. Ele sofreu uma hemorragia cerebral, conforme detectado por uma tomografia, e também está na UTI. Há possibilidade de Arlison ser transferido para outro hospital para a realização de uma cirurgia mais complexa.

O acidente trouxe à tona discussões sobre a segurança no trânsito e a prática ilegal de rachas, que colocam em risco não só os participantes, mas também pedestres e outros motoristas. A tragédia reacendeu o debate sobre a necessidade de medidas mais rigorosas para coibir corridas ilegais e aumentar a fiscalização nas vias urbanas.

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